Em Istambul, que naquele tempo se chamava Constantinopla, Paulo, o Silenciário, concluiu seus quinze poemas de amor no ano de 563.
Esse poeta grego devia seu nome ao trabalho que cumpria.
Ele cuidava do silêncio no palácio do imperador Justiniano.
Em seu próprio leito, também.
Um dos poemas diz: Teus peitos contra meu peito, teus lábios em meus lábios.
O resto é silêncio: eu odeio a boca que jamais se fecha.
Do Livro: OS FILHOS DOS DIAS
De: EDUARDO GALEANO
Esse poeta grego devia seu nome ao trabalho que cumpria.
Ele cuidava do silêncio no palácio do imperador Justiniano.
Em seu próprio leito, também.
Um dos poemas diz: Teus peitos contra meu peito, teus lábios em meus lábios.
O resto é silêncio: eu odeio a boca que jamais se fecha.
Do Livro: OS FILHOS DOS DIAS
De: EDUARDO GALEANO
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